Luis Vieira

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Sobre o Amor:


Amor não é troféu, então amor não se conquista!

Amor é sentimento, talvez o mais nobre e o mais difícil de explicar!

Amor é aquele sentimento incontrolável, que mexe com todos os órgãos do corpo, desde um pequeno arrepio, passando pelo coração e tumultuando o cérebro.

Amor é mesmo aquele fogo que arde por dentro, que mexe com a cabeça e deixa assim, sem razões para as atitudes.

Amor se demonstra no mais singelo ato, sem que haja a necessidade da reciprocidade, mas quando esta acontecer, o amor se espalha e invade os corpos mais resistentes.

A eterna busca pela felicidade tem que passar pelo amor!

Ame sempre, ame indistintamente, faz bem!



Luis Vieira
Abril/2017


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29 de Fevereiro  
"Dia Mundial da Estupidez Humana"
ou
"Dia Mundial da Solidariedade Humana"

Sabe-se que, por conta do "calendário oficial", a cada quatro anos o mês de Fevereiro tem um dia a mais, para compensar o erro no calendário que seguimos, por conta do lapso de aproximadamente 5 horas e 48 minutos (não são 6 horas) na contagem de cada ano.

Sou um crítico do calendário que seguimos, pois já avançamos muito na tecnologia que nos permite seguir o calendário baseado no Sol e na Lua, os quais são os principais responsáveis pela vida no planeta que ocupamos, bem como pelas variações climáticas que nos atingem. Assim poderíamos muito bem transformar a semana no período de cada fase da lua e o ano no período da translação da Terra em volta do Sol, sem a necessidade daquilo que chamamos Mês, que por sinal é algo no mínimo bizarro, pois uns tem 30 dias, outros 31 dias e Fevereiro tem 28 ou 29 dias. Para que se tenha uma idéia, muitas indústrias já utilizam as semanas na programação da produção e não os meses.

Portanto, se você é um trabalhador "mensalista" saiba que a cada quatro anos você obrigatoriamente trabalha um dia a mais, no dia 29 de Fevereiro, pois mesmo que receba por esse dia, não lhe foi oferecida a opção de ser um feriado.

Imagine quanto custa um dia no mundo. Sim, quanto deve ser o valor da produção, ou melhor, o lucro gerado em um dia no mundo inteiro. Parece-lhe muito, concordo, mas se você pegar esse dia a cada quatro anos, será uma quarta parte de "muito".

Já que parece ser "impossível" rever a "estupidez" do calendário, baseado no breve texto que foi exposto, a minha sugestão seria transformar o dia 29 de Fevereiro no "Dia da Solidariedade Mundial", ou seja, todos os que se dispuserem a trabalhar nesse dia reverterão seus "lucros" para as instituições de solidariedade de sua escolha e, obviamente, os Governos não cobrariam impostos e taxas sobre a produção e comercialização nesse dia.

Utopia, talvez sim! Impossível, com certeza não!

29 de Fevereiro está chegando, bom trabalho!

Luis Vieira
Fevereiro/2016



Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e as duas coisas não são a mesma coisa.


Nada é igual. O igual não existe. Até mesmo um átomo de hidrogênio não é igual a outro átomo de hidrogênio, porque um átomo é ele mesmo e o outro átomo não é aquele um. Será que é isso mesmo? Será que dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo? Mas o que é o espaço e o que é o tempo? Criamos todos esses conceitos de espaço, de tempo, de igual e de diferente. Na verdade criamos símbolos de referência, mas até que ponto tudo que criamos e em que acreditamos é verdade?

Imagine-se que tenha nascido como uma pessoa cega e que continue assim. Como então seria o tempo para você que nunca viu um dia claro, ou uma noite escura; que nunca viu um relógio e seus ponteiros? Números então, são objetos variados na sua mente. Isso é só para fazê-lo pensar que o tempo, esse tempo que criamos, as horas, os minutos, os segundos, os anos, o calendário estúpido que seguimos, são criações apenas que utilizamos como referência para todo o resto que inventamos nas nossas vidas. O tempo não existe, nós é que o fizemos assim. O tempo é o agora, nem antes, nem depois.

Quanto ao espaço, acreditamos viver num espaço tridimensional, mas como vivemos nesse espaço se a noção de distância e tamanho tem a ver com o tempo? Sim, a unidade metro, que utilizamos para medir o espaço, é baseada na velocidade da luz e, velocidade é função do tempo. E a nossa visão nos engana quanto ao espaço, basta procurar na internet e verá vários exemplos de ilusões de ótica.

Tudo aquilo que vemos é passado, porque, utilizamos a luz para ver e dependendo da distância que estamos do objeto, demora um lapso de tempo para chegar aos nossos olhos e até para que o cérebro processe a imagem. Portanto o texto que você lê agora, foi visto antes pelos seus olhos, é uma leitura do passado.

Se nem sabemos se é real aquilo que presenciamos, porque aquilo que vemos é passado, como podemos afirmar que aquilo que vemos é aquilo mesmo? Simplesmente assumimos que é, e pronto, senão vamos ser chamados de loucos.

Da mesma forma assumimos o igual e o diferente. Dizemos que um átomo de hidrogênio é igual a outro átomo de hidrogênio, por aproximação, ou seja, na verdade são dois átomos bem similares, mas não são os mesmos átomos, porque assumimos que estão em locais distintos, no mesmo tempo. Poderia até ser o mesmo átomo, se considerarmos que o tempo que olhamos para os dois átomos é distinto, assim estaríamos olhando para o mesmo átomo em locais distintos, porém em tempos distintos, como se esse átomo estive se deslocando no tempo.

Todos são iguais perante a lei. Devemos tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais, na medida da sua desigualdade.

Mas quem é igual a quem? Quem é o diferente?

Porque se existem iguais, existem diferentes, ou não existem iguais? Admitimos como iguais aqueles que queremos que sejam como nós, para chamarmos os outros de diferentes e assim tratá-los de outra maneira que não trataríamos aqueles que chamamos iguais.

Se vivemos num espaço tridimensional, com variação pela quarta dimensão chamada tempo, por que razão insistimos em viver como se fôssemos de um tipo ou de outro, iguais ou diferentes, sem meio termo. Criamos o igual e o diferente, o sim e o não, o positivo e o negativo, o zero e o um (na linguagem "binária" de computadores). Queremos viver a vida como se ela fosse exata, sem meio termo, ou pode-se ou não pode-se, ou permite-se ou proíbe-se. E a vida não é ciência exata, aliás não existe ciência exata. O máximo da exatidão que podemos chegar é a precisão, é a tendência ao exato, porque nada é igual, tudo é variável, no espaço e no tempo.

"Navegar é preciso, viver não é preciso". Assim é a vida, nem exata e muito menos precisa, porque somos todos diferentes uns dos outros, não pela aparência física, não pela cor da pele, dos olhos ou do cabelo, mas pela nossa própria consciência. O que nos torna únicos, não é o DNA de cada um, mas aquilo que somos por dentro dos nossos pensamentos. É o que chamamos de alma ou mesmo consciência. E se somos bilhões de almas, bilhões de consciências distintas, criamos "zilhões" de combinações de interatividade, não simplesmente, sim e não, zero e um.

É tempo de repensar a vida, de ver o outro sempre como diferente, de viver como ser único e respeitar o outro como ser único, de não querer transformar o mundo em espaço de iguais, mas transformar o espaço em um mundo de diferentes, que saibam viver as diferenças em seu tempo, sem impor as "igualdades".

Luis Vieira
dez/2014


 
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